Alice o olhava com expectativa, buscando na mente algo para
falar e na garganta um pouco de voz, mas nada saia. O que saiu foi:
- Por quê?
Maluco a olhava
fixamente, procurando uma resposta adequada.
- Alice, se irmos rápido ainda podemos encontrá-lo na casa
de sua avó, Lucia, você sabe que todos os
objetos que tem que passar pelos reinos para lá para serem liberados.
- E como vamos conseguir chegar tão rápido?
- Fico feliz que tenha perguntado. Gato, gato!
Num segundo o Gato se
projetou na frente deles, lhes perguntando o que precisavam então eles lhe
deram um resumo da história e pediram ajuda.
- Subam e tentem se acomodar da melhor forma possível,
talvez vocês fiquem tontos. Vamos passar por um rede...
- Não temos tempo para explicações, só vá!
- Tudo bem, você que pediu Alice, você que pediu...
Assim que eles
pousaram dentro do castelo Alice correu para um vaso de plantas e vomitou.
- Ai Deus, você ia explicar o que fazer para não ter enjôo,
né?!
O Gato assentiu rindo
de Alice, mas logo desapareceu. Maluco olhou para ela e riu.
Agora eles estavam na
sala de visitas do castelo. O papel de parede dela era azul com flores em um
tom rosa choque que Alice sempre apreciara, também haviam vários móveis feitos
de madeira e com estofado com a mesma estampa da parede. Ao longo da sala
várias cadeiras espalhadas numa ordem que só Lucia entenderia. Como que
ensaiado Alice e Maluco se viraram e olharam para Lucia que brigava
freneticamente com um guarda, o que pegaram da bronca foi:
- E se você fizer isso mais uma vez vai ser mandado embora,
eu sei que você tem muito filhos, mas mereça o empregou!
Os dois se
entreolharam e quando viraram novamente o guarda já havia saído e Lucia estava
em frente a eles com um humor tão improvável quanto magia no mundo real.
- Oi crianças, no que posso ajudar? – disse ela com um
sorriso gigantesco no rosto.
- Tia por que a senhora gritou daquele jeito com ele?
- Ele havia negado um pedido de uma moça para ir ao hospital
daqui, onde nós estamos? No palácio Branco. E o que fazemos no palácio Branco?
Nós ajudamos as pessoas. E o que ele fez? Ele não ajudou a porcaria da moça! –
havia uma veia pulsando na testa dela que estava assustando os dois.
- Calma, sente aqui tia. Precisamos da sua ajuda. Por acaso alguém
aqui veio e passou pelo portal do reino Negro um chapéu com uma fita vermelha?
- Sim, sim, ele saiu faz alguns minutos. Por quê?
- Droga, droga! O chapéu era o chapéu do Maluco. A Rainha
Vermelha não quer que eu saia desse mundo, ela esta preparando algo ruim para
seu trigésimo aniversario e eu não sei o que é, mas é ruim, eu tenho que sair
daqui de qualquer forma e procurar minha família. Darei sorte se encontrá-los e
eles se lembrarem de mim.
Querem saber como termina essa história? Fiquem por dentro aqui do blog.
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