

Eles pararam na frente da casa. Não era muito antiga, apenas mal cuidada, a grama alta em volta e um leve barulho de gotas de água pingando no chão.
Quando se depararam
com tal casa, o menor logo propôs que entrassem, a mais velha esqueceu seu
papel de responsável e aceitou, já havia passado por ali vezes o bastante para
saber que não havia ninguém morando na casa.
O primeiro pé entrou
no terreno, depois disso o resto foi bem mais fácil, até chegarem perto da
casa. Numa espécie de quarto havia uma cadeira de balanço e um beliche de
ferro, fora as penas de galinhas. Depois era possível ver um banheiro, era
totalmente normal. Pela janela eles viram outro quarto, com revistas em um
canto e um cochão no chão.
Quando iam tentar
abrir a porta do quarto escutaram algo que parecia ser um lavar de louças, os
dois se entreolharam assustados e voltaram a escutar, agora se podia escutar um
assobio leve vindo da cozinha e chegando mais perto. Os dois haviam paralisado
e não conseguiam correr, quando finalmente conseguiram se mexer o assobio
estava muito perto e eles já estavam sendo levantados no ar.
Dizem por ai que eles
nunca mais foram visto e que os policias, depois de meses de procura, não
acharam nada além de vários pratos e copos lavados em cima da pia.
Ruana.
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