10 de nov. de 2021

Sobre os padrões de beleza e como eles nos afetam



Faz um tempo que venho refletindo sobre como eu me enxergo. Eu já passei em nutricionistas e psicólogos e ainda assim eu peso 46kg com 1,63 de altura. Sim, eu comecei a postagem com números, porque eu quero entender a razão disso me afetar tanto.  

Eu de fato estou abaixo do peso e minha aparência divide opiniões, notem que eu usei “aparência” e não “saúde”. A família da minha mãe sempre que me vê faz questão de perguntar se eu ando comendo, porque pareço cada vez mais magra, e que se eu não engordar e criar corpo nenhum homem vai me querer (afinal, esse é meu objetivo de vida, ter a aprovação de homens). Já a família do meu pai me exalta como se eu fosse a mulher mais atraente do mundo, o que me chateia porque isso leva diversas mulheres para o lado oposto.  

 Bom, eu não sei quem me ensinou isso, mas em algum momento da minha infância eu aprendi que numa linha das coisas mais importantes de uma mulher temos em primeiro o caráter e só lá no fim a beleza. Por que deveríamos nos preocupar com a nossa aparência tanto assim? Quer dizer, nós nascemos com um biotipo e  o melhor que podemos fazer por nós é tentar manter a saúde em dia.  

 Eu não acho que é saudável fazer diversos procedimentos estéticos, ou mesmo se odiar. É saudável você fazer uma caminhada, comer frutas, etc. Eu sinto que o que mais falta na nossa cultura é aceitar que o nosso corpo existe para intermediar a alma com o mundo material, quando se aceita isso você aceita cada pedaço seu, porque ele funciona da forma que deveria, o que interessa se o formato dele é diferente 


Ruana.

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